Por sentir tanto o mesmo e por ainda não ter o distanciamento necessário.
"Eu tinha uma teoria sobre o amor, que fazia todo o sentido contigo.
E hoje, por muito que já não estejas aqui, não quero palavras amargas, nem assumir que estava errada.
Prefiro pensar nas mãos dadas...
Prefiro pensar nos dias em que vivi o futuro, e em que perguntava o que é que os nossos filhos teriam de herdar de mim e de ti (os olhos, indiscutivelmente, os olhos!).
Prefiro pensar em todas as vezes que dançámos juntos e na certeza que tínhamos de que por mais gente que estivesse à volta, aquele momento era vivido só por nós. Aquele nós sagrado, secreto, que não precisava de se ver para sentirmos que era uma identidade física distinta.
Prefiro pensar naquela mão dada, firme, como quem dá uma certeza a carregar para a vida "Vai correr tudo bem..."
E prefiro porque isto lembra-me que tive o privilégio de te ter, tive o privilégio de ser contigo e tive o privilégio de nos ser.
O teu sapatinho pode já não encaixar no meu pé, mas fui Cinderela."
1 comentário:
Adoro ver as minhas palavras por aí :) Volta sempre. E espero que continues a gostar desta descoberta!
Enviar um comentário